Roma,
capital da Itália, é um país banhado pelo mar Mediterrâneo. As suas
origens remontam ao século VII a.C. quando os Latinos ocuparam as terras
férteis nas proximidades do rio Tibre. Gradualmente o pequeno povo
tornou-se cidade e os Romanos começaram a conquistar territórios da
Península Itália, expandindo-se depois a Penínsulas como a Ibérica,
Gália, Grã-Bretanha. Segundo
a lenda de Rómulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são
actualmente símbolos da cidade. Desde então tornou-se no centro da Roma
Antiga (Reino de Roma, República Romana, Império Romano) e, mais tarde,
dos Estados Pontifícios, Reino de Itália , por fim, da República
Italiana. No
interior da cidade encontra-se o estado do Vaticano, residência do
Papa. É uma das cidades com maior importância na História mundial, sendo
um dos símbolos da civilização europeia. Conserva inúmeras ruínas e
monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império
Romano, e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu em Itália.
O seu declínio começou no século V da Era Cristã, e a principal causa
da sua queda foi a invasão dos povos bárbaros, não só na maior extensão
do território romano, como também na própria cidade de Roma. Roma
tornou-se num poderoso Império, espalhando o latim e a religião,
construindo redes de estradas e sistemas de pesos e medidas,
desenvolvendo o comércio, a moeda, a arquitectura, o circo, o teatro, as
corridas de carros e as lutas de gladiadores (como no Coliseu em Roma) e
também, criando o direito de cidadania romana que concedia a liberdade
aos homens (romanização). A sociedade romana era composta por: Patrícios – os membros mais ricos e importantes;Cavaleiros – grandes negociantes e funcionários administrativos;Decuriões – proprietários ricos, negociantes nas cidades e exerciam cargos administrativos;Plebeus – camponeses, artesãos e comerciantes;Escravos – não tinham quaisquer direitos e trabalhavam arduamente nas minas, obras, barcos e latifúndios.
Os
Romanos derrubaram a Monarquia e implantaram a República. Passaram,
então, a reunir-se em assembleias (Comícios) para eleger os
Magistrados que governavam a cidade. No
século I a.C. a instabilidade política e social conduziu a uma guerra
civil, a qual levou ao fim a República e subiu ao poder o primeiro
Imperador de Roma, Octávio César Augusto. O traje romano foi desde sempre influenciado pelo vestuário grego. Em Roma, o traje civil era formado por dois tipos de roupa: -->Túnica de formato rectangular feita em linho ou lã que cobria todo o corpo -->Túnica semelhante à anterior mas que tinha um capuz. Ao longo do tempo, começaram a utilizar-se uma túnica interior e uma exterior com mangas rectangulares ao nível do cotovelo. Debaixo das túnicas usava-se a Femoralina, umas calças apertadas até aos joelhos feitas de peles de origem bárbara. Para além do traje civil, também se usava o Amictus,
mantos rectangulares de inspiração grega que variavam no desenho e na
cor e tinham um carácter envolvente. Eram característicos da plebe
romana, denominada de Toga.
Existiam diversas vestimentas complementares:
- Palla → manto rectangular de carácter envolvente;
- Flameum→ véu rectangular, de cor laranja, fixo sobre a cabeça como uma coroa com encadeamento de pérolas. Os materiais utilizados
nestas vestimentas eram essencialmente o linho, a lã e seda de várias
cores (a plebe romana descobriu tintas de origem vegetal e animal).Os materiais de joalharia mais utilizados eram ouro, prata, pedras preciosas e semi-preciosas, cobre, bronze e ferro.As jóias mais apreciadas eram as pérolas.Os símbolos mais usados eram o Cupido, aves e cenas mitológicasAs
mulheres utilizavam túnicas longas com mangas. As vestimentas íntimas
femininas eram feitas de linho e apresentavam uma forma rectangular, que
se cruzava sobre o peito.Os
meninos usavam ao pescoço um pendente em forma de concha marinha, a
qual abandonavam no momento de vestir a Toga, que representava a idade
adulta.A
partir da época imperial, devido ao alto nível de vida e da cidadania
romana, começaram-se a usar novos acessórios e indumentárias tanto ao
nível feminino como masculino. O desenho deste inspirava-se na religião e
em objectos animados ou inanimados, naturais ou feitos pelo homem aos
quais se atribuía poder sobrenatural ou mágico e se prestava culto
https://evolucaodamoda.weebly.com/moda-em-roma.html
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